segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Fogo


Na semana passada, um incêndio num prédio da Rua Brancamp. Agora, outro na Elias Garcia. Entre um e outro, nasce um menino a quem chamaram Jesus.
Na obra que vamos estudar proximamente, D. Manuel pega fogo à sua própria casa, para não ter de acolher os governadores. É um gesto patriótico, mas também os gestos patrióticos deste tipo são suscetíveis de punição. Não lhe foi fácil sair ileso do gesto. E teve consequências funestas. Que, como numa tragédia grega cuja estrutura a peça, em parte,  reproduz, já estava traçado.
E Sónia Brasão? Fala-se que... Isto de pegar fogo às casas já começa a ser tradição nacional. Mas parece-me que não terá sido o caso destes dois recentes episódios, anterior e posterior ao Natal.
Entre um e outro fogo, nasceu um a quem também chamam sol, um fogo do céu.
Na sequência do fogo na casa onde vivia a família de D. Manuel de Sousa Coutinho, uma menina viria a morrer.
Mas o repórter, se fosse o caso atual, poderia ouvir na rua as vizinhas contarem que a menina já estava gravemente doente. Diziam as criadas... coitadinha.

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