quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

A palavra e a luz

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Uma exposição (Ma- A Dança dos Pirilampos) do artista plástico Pedro Morais, que já foi professor (e também aluno) da escola, e está patente na Galeria Chiado 8 (e recomendo), transportou-me até à minha infância através de um inseto e do seu nome, palavra que na altura adorava e hoje também. A palavra e o inseto.
Diz o dicionário que o pirilampo é um besouro de uma família especial, pois é capaz de produzir luminescência. São bioluminescentes e o seu nome deriva do grego pyris que significa fogo, mais lampis, que significa luz.
São uma espécie de dois em um, ou então uma redundância, dependendo do nosso ponto de vista. Se tivermos em conta que fogo é luz, sendo que o contrário já não é obrigatoriamente verdade.
Mas a "viagem" não terminou aqui, porque me transportou até ao conto "O Lampejo" de Italo Calvino que li aos meus alunos no início do ano e onde se conta a história de um homem que um dia, subitamente, viu toda a realidade sem máscara, com o absurdo que normalmente se esconde, mas quando quis comunicá-lo às pessoas à sua volta, o "lampejo" ou o olhar iluminado desapareceu e apenas restou a nostalgia de um momento de lucidez e o desejo de que um dia voltasse.
Este "acender" do olhar especial foi tão fugaz como o é o brilho dos pirilampos que na minha infância gostava de observar e que atualmente cada vez menos encontro. Recordo-me de os ter visto há cerca de três anos, no Gerês, mas vão sendo raros os pirilampos. Como o seu brilho.Felizmente, o mesmo não me acontece com os lampejos, cada vez mais frequentes. Graças ao S. Pirilampo.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Fogo


Na semana passada, um incêndio num prédio da Rua Brancamp. Agora, outro na Elias Garcia. Entre um e outro, nasce um menino a quem chamaram Jesus.
Na obra que vamos estudar proximamente, D. Manuel pega fogo à sua própria casa, para não ter de acolher os governadores. É um gesto patriótico, mas também os gestos patrióticos deste tipo são suscetíveis de punição. Não lhe foi fácil sair ileso do gesto. E teve consequências funestas. Que, como numa tragédia grega cuja estrutura a peça, em parte,  reproduz, já estava traçado.
E Sónia Brasão? Fala-se que... Isto de pegar fogo às casas já começa a ser tradição nacional. Mas parece-me que não terá sido o caso destes dois recentes episódios, anterior e posterior ao Natal.
Entre um e outro fogo, nasceu um a quem também chamam sol, um fogo do céu.
Na sequência do fogo na casa onde vivia a família de D. Manuel de Sousa Coutinho, uma menina viria a morrer.
Mas o repórter, se fosse o caso atual, poderia ouvir na rua as vizinhas contarem que a menina já estava gravemente doente. Diziam as criadas... coitadinha.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Páginas de diário


Poemas



Naquele lugar tranquilo
Meditei um instante
Desfiz-me do eu
Tornei-me um navegante!


Maria José Sousa

11º D nº 20

a razão sem o uso
o uso sem a razão
Num mundo tão escuso
Como viver, então?

como peixe na água
tão sem memória?
Pensemos na mágoa
da vida sem glória!

Maria José Sousa

11º D nº 20
Há qualquer coisa de mal
Nesta cidade urbana
Tão cinzenta, tão constante
E de gesto tão humana

a sua harmonia queima
os gestos parecem loucos
já que a felicidade
chega a tão poucos.

Maria José Sousa

11º D nº 20

Página de diário


14 de Dezembro
(Nova) Entrada no Diário

Homem barbudo
Tiques nervosos em "fungadela" de nariz bicudo, mãos ossudas e finas, velhas, ressequidas e cobertas com uma leve camada de nervosismo.
Entreabertos, entoavam os seus irrequietos olhos a mais estridente conversa. Cabelo? Se é que existe… se é que sequer existe, seria branco e baço como a sua pele.
Agachado na penumbra de uma qualquer cantiga de moscas, troteava o mesmo ritmo vezes e vezes sem conta.
Até aqui, poder-se ia dizer que ele era simplesmente um petisco mastigado e cuspido pela vida. Mas a verdade era, que por debaixo de todo um manto com cheiro a mofo, ecoavam gargalhadas de um sabedor de respostas.

Catarina Mauritti Granjo 11D

Páginas de diário


22 de Outubro
Frase diária (Mia)

Uma pessoa é forte apenas quando se ergue acima da sua própria verdade, quando ela fala e age a partir das suas mais profundas convicções.
 - Mikhail Bakunin


Impessoalidade II
Agora outra questão que eu própria criei em mim noutro dia.
Se… o impessoal é o outro não saber o nosso “eu” sem nós o deixar-mos.
Mas um mero gesto nosso diz mais ao outro do que nós. Leva-me a pensar o seguinte: Um ser humano. Procura-o em si e confirma-o no outro. Poderia ser visto como um ciclo vicioso, se esse mesmo ciclo não fosse tão incondicionalmente inocente, indispensável. É um vicio cru e estranhamente puro. Mesmo que com segundas intenções. Como é que nos o conseguimos esconder, como é que as mascaras existem?

Resposta da Romana
“Essas máscaras existem porque o ser humano que procuramos ser e que somos são diferentes. Confirmamos ao outro o ser humano que achamos que ele é, mostrando assim o nosso verdadeiro humano.”




Catarina Mauritti Granjo 11D

E não é que deixei a máquina em casa?!

"Oh! o meu Luís, coitado! Bem lho pagaram. Era um rapaz, mais moço do que eu muito mais... e quando o vi a última vez... foi no alpendre de S. Domingos em Lisboa – parece-me que o estou a ver – tão mal trajado, tão encolhido; ele que era tão desembaraçado e galã... e então velho! velho alquebrado, – com aquele olho que valia por dois, mas tão sumido e encovado já, que eu disse comigo: «Ruim terra comerá cedo corpo da maior alma que deitou Portugal!» – e dei-lhe um abraço... foi a último... Ele pareceu ouvir o que me estava dizendo o pensamento cá por dentro, e disse-me: «Adeus Telmo! S. Telmo seja comigo neste cabo da navegação... que já vejo terra, amigo» – e apontou para uma cova que ali se estava a abrir. – Os frades rezavam o ofício dos mortos na igreja... Ele entrou para lá, e eu fui-me embora."

Ora quem será este Luís? Nada menos que o nosso também "velho amigo" Luís de Camões, contemporâneo do tempo cronológico a que alude Telmo, o emissor desta fala: o tempo da sua juventude. 
Acrescentará depois:


"Daí a um mês, vieram-me aqui dizer : «Lá foi Luís de Camões num lençol para Santa Ana.» E ninguém mais falou nele."

No entanto, esta profecia de Telmo não se realizou. Luís de Camões, mesmo para os que nunca leram uma linha da sua obra, mesmo para os que pensam que não gostam d'Os Lusíadas, é uma referência para todos nós. E não só para os portugueses, também para a literatura universal.
Quanto a nós, quem não conhece o verso "Alma minha gentil que te partiste", a célebre cacofonia com que brincávamos quando andávamos no liceu? Ou o não menos célebre paradoxo: "Amor é fogo que arde sem se ver"?
Ou ainda "As armas e os barões assinalados" com que tem início a nossa epopeia? 

Penso agora que passei hoje ao largo de S. Domingos a que faz alusão esta passagem, e fiquei irritada comigo mesma por não ter levado a máquina fotográfica. Muitas vezes, quando a levo, não a uso, mas arrependo-me sempre quando a deixo em casa.
A lição do dia.

domingo, 18 de dezembro de 2011

Páginas de Diário

9 de Outubro de 2011
Hoje caí, do chão não passei eu, tive que sobreviver naquele ambiente de inferioridade, não foi difícil, difícil foi ver o mundo de baixo para cima, é diferente, é uma boa arte.
(In)felizmente vemos e arranjamos-nos ao nosso alcance, ao alcance dos olhos, esqueceram-se de mim que caí, vi muito mais!

28 de Outubro de 2011
"a coincidência"
A coincidência não existe. houve já outro tempo em que fomos nós a escolher e a decidir. em que falávamos uma língua muda e soubemos; soubemos que era bom não saber(mos) nada, mas só porque o sabíamos. a comunicação era tão simples quanto uma linha imaginária entre tu e eu. Entre ela e nós, entre eles e tu. Todos juntos faziamos parte de uma teia, resumidos assim a uma existência tranquila e sem mal entendidos. Um dia decidimos deixar de saber que era bom não saber. Partimos a teia e enrolámos as linhas à volta das nossas cabeças. Agora era preciso termos bocas e ouvidos e olhos. Mas apesar de tudo, ainda restaram alguns de nós que conseguem imaginar a linha na mesma. E é por isso que, quando alguém adivinha o que eu estou a pensar, sei que nunca é uma coincidência.
Mariana Cirurgião Ferreira

"Já não há daquela gente"

                                       foto R

Quem teria pronunciado isto? Um deputado de um qualquer partido na Assembleia da República? Uma vendedora no mercado do Bulhão?
Um senhor de idade, monárquico, na fila do IRS, a propósito dos reis, comparando-os com os atuais dirigentes?

Nada disso, Telmo, personagem do drama romântico Frei Luís de Sousa. Dirige-se a D. Madalena, sua ama. Fala de seu amo, que acompanhara o rei a Alcácer-Quibir e por lá ficara. Ou assim parecia.

"Já não há daquela gente". Qual a substância de tal afirmação? Saudosismo? Desespero? Deceção?
Qual a base real de uma afirmação assim?
Será a gente do passado melhor que a gente do presente?
Nesse caso, estaríamos numa espécie de evolução ao contrário. Faz isto sentido?
E que tal: "Ainda não há daquela futura gente..."?

sábado, 17 de dezembro de 2011

Frei Luís de Sousa e divórcio: uma drama da modernidade

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O problema de D. Madalena não poderia ser mais moderno: um divórcio que não se consumou, um segundo casamento sobre um primeiro laço não resolvido com uma morte, uma filha, afinal ilegítima. Uma mulher, dois maridos, duas famílias unidas pela mesma esposa.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Páginas de diário

Reflexão do sermão:
Contei as estrelas, contei as pessoas, contei a areia, contei as árvores e contei a Vida. Deixei para o fim aquilo que julgava ser pior e mais difícil de contar em número. Enganei-me, não seria a primeira vez, nem seria a última. Eram três as fases que definiam toda e qualquer vida, somente três, nisso éramos todos iguais.
Seriam e são elas a inspiração, o suster do ar e a expiração. Começando pelo inicio, é sempre este o ponto de partida, deparamos-nos com o abrir de uma porta, a oportunidade de se fazer e ser feito, somos um fruto de prazer, aparecemos e por muito ou pouco tempo que dure fazemos história, passamos a existir, a ser um, não mais um.
Sucede-se o suster da respiração que normalmente é o que nos define, pelo que pensamos ser e pelo o que nos vêm. Não devia ser, mas é, o enfadonho, a "subtilidade" acaba sempre por chegar à estrela mais (de)cadente, a fama, a má fama.
Convém acabarmos em grande esplendor, pensam todos, mas não, acabes como acabares, terminas sempre com uma última expiração, um último batimento cardíaco e no fim todos nós nos resumimos à insignificância, no fim todos nós seremos iguais tal como o fomos durante toda a vida, apenas estávamos cegos da cegueira de quem não queria ver. Acabamos. Expiramos. Nesta vida, só nesta, a outra não sei.

Sermão, esse, feito por mim.
Vocês são o tudo e o nada, vocês são preto no branco. Disso não irão passar, não se iludam, não julguem sequer, não é verdade. A vida, desde o primeiro segundo, é um ato egoísta, desde aí que usufruímos dela pensando como a única alma que paira, e assim o deve ser. Cada um deve ter direito a fazer o que bem entende com a única oportunidade de usufruir do ar, que tem. Infelizmente mentes alheias intrometem-se, e não nos deixam seguir o que eu julgo ser melhor, levando então à discriminação, ao ato de julgar, à superioridade...Mas quem somos nós? Em quê, somos melhores que os outros? E é aí, que peço que fechem os olhos, vêm somente o negro a invadir-vos a mente, à diferença? Não. A vida é uma estrutura igualmente dirigida a todos, não escolhe. Por isso, quem somos nós para escolher, se até a nossa "superiora" não o escolhe.
Foquem-se na igualdade, nas coisas em comum que temos, não nas divergências.
Mariana Ferreira

Página de diário

Nota Introdutória: quando escrevi este texto, deduzi que qualquer um pode ser um pregador desde que argumente (pregue) e alguém receba a sua mensagem. Por essa razão, escolhi esta personagem como pregadora.

Escreverei para mim. Bem sei que ninguém me ouvirá. Mas escreverei de qualquer modo, pois no fundo ainda conservo a esperança de que um dia seremos livres, e respeitadas em todo o mundo, por todos os homens.
Sou mulher, trabalho as mesmas horas que os homens da minha fábrica, e no entanto, recebo menos salário ao fim do mês. Trabalhamos o mesmo, mas eu sou mulher. Trabalhamos o mesmo mas, eu carrego vidas no ventre, trabalhamos o mesmo, mas eu tenho seios, e por isso, sou "fraca". Trabalhamos o mesmo, mas os meus direitos não estão consumados.
Escreverei, por isso, este manifesto, sermão ou súplica. O que lhe quiserem chamar. Este grito revoltante por todas as mulheres do mundo, que ninguém lerá. Ainda assim, eu, mulher operária sem instrução, falarei para Vós:

O homem nasceu da mulher. Se existem homens, teve de existir uma mulher que desse à luz o primeiro homem. 
Esse homem, que durante toda a história da humanidade a marginalizou e maltratou, por medo.
O homem, o seu filho, negligenciou-a. O seu filho julgou-a como animal irracional, sem alma, unicamente capaz de parir. Julgou-a e reprimiu-a de tal modo, que ela própria acabou por acreditar na sua suposta capacidade inferior relativamente ao homem. Esta crença induzida dominou-a, e continua a dominá-la, durante anos.
Poucas foram aquelas, ao longo da história, que se aperceberam da sua igual capacidade mental.
Oh, mulher forte e corrompida, presa ao leito pelo homem, quando acordarás?
Não desesperem, iguais, ajudar-vos-hei a acordar.
Em 2008, aquando das eleições para a presidência dos Estados Unidos, cerca de 25% da população masculina Norte Americana, afirmou que entre um presidente negro e uma mulher, ao menos que seja homem.
No Irão, o adultério praticado por ambos os sexos é punível com a morte: enterram-se os pecadores no chão, e atiram-se-lhes pedras, até que morram. No entanto, os homens são enterrados até à cintura e as mulheres até à altura das axilas. Quem conseguir soltar-se é ilibado.
Em algumas culturas Sul Americanas e Africanas, ainda é praticada a circuncisão feminina, que consiste no corte do clitóris das jovens, a sangue frio.
Para além da quantidade de infeções e problemas de saúde que a prática possa atrair, as mulheres são privadas do prazer sexual, que é, a sexualidade, uma característica inerente a qualquer ser humano, e ninguém deve ser privado dela. 
Nas sociedades Ocidentais, mulheres que tomam a decisão de ter um filho por inseminação artificial, sendo solteiras, são olhadas de lado.
Quando uma mulher veste uma mini-saia, nenhum homem usufrui do direito legal de a assediar. Ela é livre de vestir o que quiser.
Tudo isto são exemplos da opressão feminina nos dias de hoje, e não, meus caros leitores invisíveis, ainda não cruzei os braços a este sermão, muito tenho ainda para escrever.  



Alice dos Reis 11E 2011

Reflexão



Em nome do Pai, do Filho, e do Espírito Santo.
Sentado aqui, reflito sobre a vida. Esta tudo errado, ou quase tudo. Não era suposto ser assim. O mundo e a vida que nele habita, deveriam em harmonia e igualdade. É essa a tua vontade, Senhor. Deus criou a felicidade e nós, os homens, demos lugar à injustiça, ao mal de nós próprios e dos outros. Gostava que me ouvissem. Gostava que pensassem antes de agir, ou que subissem aos céus e de lá, olhassem para a terra com olhos de ver, para então, quando voltassem, corrigirem o mundo no que lhes cabia. Já não sei o que fazer ou dizer, já não sei como fazer a Tua vontade. Honestamente, quando escolhi o Teu caminho, nunca pensei que fosse tão difícil. Não pela tentação ou pelos sacrifícios que teria que fazer, mas sim no que diz respeito ao meu dever de espalhar a Tua palavra.
Criaste-nos com incríveis capacidades, porque não as utilizamos? Porque não damos uso às Tuas maravilhas? Ajudai-me a cumprir a minha missão, ajudai-me a tornar o mundo num sítio melhor, através de Ti, Senhor.
Por estas intenções, ouvi-me Senhor.

Ana Sofia Pereira, 11º E

Frei Luís de Sousa e independência nacional

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Fala-se hoje muito em independência nacional, por razões económicas. De facto, se o dono da casa se endividou e pôs a casa como garantia de elevadíssimo empréstimo, será ele ainda realmente dono da casa?
No entanto, não é a mesma, a causa para a perda de independência vivida durante a época histórica em que se localiza a ação de Frei Luís de Sousa. Nesse caso, o dono da casa, o jovem rei D. Sebastião, ainda era muito jovem e ousado tendo-se metido em arriscadas e mal preparadas aventuras com que, com sua morte, colocou em risco todo o património de seus antepassados: nada menos que um país.
Assim vivemos nós, isto é, o nosso povo, sob três reinados de reis espanhóis, todos Filipes, até que se deu a Restauração da Independência, num dia 1 de Dezembro de 1640, o mesmo dia que hoje, curiosa e não menos simbolicamente, estamos em risco de perder. Por outras (ou as mesmas?) razões.

domingo, 11 de dezembro de 2011

As palavras e o caracol




As palavras são como o caracol                                                                   
só saem da boca para fora.                                                             
O caracol anda com a casa atrás,                                                      
as palavras com a vida à frente,                                                          
mas os dois com expressividade,                                                         
de sentimentos e com o coração,                                                           
a cambalhotar de paixão.




Ana Rita Pires; 11º D; nº3

“ O Prédio “
O Prédio, ele é alto, magro, com muitas janelas e muitas portas, ora abrem ora fecham, mas esse Prédio é tão bonito,  é mesmo lindo, o seu exterior é tão extraordinário, preocupa-se com todas as pessoas que nele vivem, se têm frio trata logo de fechar a janela que está a fazer corrente de ar, este é o melhor Prédio do mundo quero viver aconchegada junto do meu querido Prédio para sempre.
Inês Kalidás   
 Nº12, 11ºD
4/11/11


“ Vagueio “
Vagueio pelas ruas, como quem vagueia na correnteza da vida.                                   
 Só, triste mas ao mesmo tempo com aquela alegria de voltar para casa.
Inês Kalidás
Nº12, 11ºD
7/11/11

Página de diário

"Aquele poema que a professora nos leu na aula "Pintura na Areia", fez-me recuar no tempo, para o tempo de criança. Naquele tempo não havia qualquer preocupação com que fazíamos.
Lembro-me de uma praia, em que a areia era tão longa como o mar, eu adorava sentir a água do mar a tocar na minha pele inocente, mas a areia era sem dúvida a minha inspiração, lembro-me de brincarmos "às lutas" com bolas de areia, sem nos preocuparmos com as consequências.
Aquele tempo foi onde eu estive mais perto da Felicidade."
Joana Rodrigues
11º A