sábado, 28 de janeiro de 2012
Sobre: Vermelho, no Teatro Aberto
De um texto que escrevi noutro lugar, destaco, a propósito da peça Vermelho, em cena no Teatro Aberto:
"[...] A história é o quotidiano de um pintor com seus dramas criativos, filosóficos, literários. Mas a mente é apolineamente trágica.
E o drama, tal como na peça Frei Luís de Sousa, redunda em tragédia. Em Frei Luís de Sousa, porque Garrett assim o quis: limpar com o sangue contido e modelar da tragédia o esgotamento mortífero causado pelos excessos do drama romântico.
Aqui, em Vermelho, porque a tragédia já lá estava. É muito fácil criar as condições para a tragédia. Basta desafiar os deuses. Basta ser humano. [...]"
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