Vanitas vanitas e omnia Vanitas
(Ecc, 1, 2)
A vaidade é, hoje em dia, um dos maiores problemas da nossa
sociedade. Quem não gosta de mostrar algo bom, novo, diferente – de mostrar que
o tem? E porquê? Porque faz parte da natureza humana querer mostrar-se,
‘superioriza-se’, num processo de contemplação ao próximo, tal como na natureza
animal, mas isso, em vez de motivo de orgulho devia ser motivo de vergonha!
Todos somos iguais, todos vimos e acabamos no mesmo sítio.
Porquê orgulharmo-nos de futilidades? Não obstante, a vida terrena é só uma
passagem para o outro mundo. Que interessa ser o mais rico, bonito ou famoso,
se de nada nos serve? Se o que cá vai ficar é uma breve dor e uma vaga
lembrança do que uma vez foi nosso, e do que fomos. Nada do que tenhamos ou
adquiramos aqui vai connosco para o outro lado
O Homem é como o pavão, com aquele colorido leque que abana
na esperança de seduzir, ou enfrentar outro. O Homem usa este leque como um
jogo de aparências fúteis e superficiais. O que transparece é que esta lá
dentro, os nossos pensamentos, princípios, fundamentos.
Oh! Pavões, dispam-se, de preconceitos, de medos, de
vaidades. Sed Omnia Vanitas
Tomás Neves nº25 11ºA
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